Composição

Um dos grandes segredos de uma fotografia bem conseguida passa pela força da sua composição. É fundamental, quando temos uma cena perante os nossos olhos, reflectir um pouco sobre o que essa cena nos transmite e como o vamos transpor para o nosso suporte fotográfico.

A observação quotidiana é, na realidade uma observação distraída que nos permite evitar choques com obstáculos, encontrões com outras pessoas. Um fotógrafo que procure tirar fotografias originais e fora do comum deverá ter em atenção que estas exigem concentração, criatividade e muita prática.

Centrar o Assunto

Esta é a regra mais utilizada pela maioria das pessoas. Coloca-se o tema principal no meio do enquadramento. É uma forma simples e directa de fotografar já que é no centro que o nosso olhar se dirige naturalmente quando observamos uma fotografia. Este enquadramento transmite uma ideia de equilíbrio e harmonia. Funciona tanto no formato horizontal como vertical.

A Regra Dos Terços

Uma das regras muito utilizada pelos pintores clássicos: dividir a nossa cena em terços verticais e colocar o nosso centro de interesse numa dessas linhas imaginárias. Utilizando este enquadramento a nossa fotografia irá ganhar uma maior dinâmica, visto o nosso olhar ser obrigado a mover-se em volta de todo o enquadramento até encontrar o tema principal. Funciona tanto no formato horizontal como vertical.

Os Quatro Pontos

Se dividirmos a imagem com duas linhas horizontais e outras duas verticais, obtemos quatro pontos de intersecção. Só poderemos colocar os centros de interesse nesses pontos. Podemos usar um ponto ou até ganhar algum equilíbrio colocando um ponto de interesse principal e outro secundário no ponto diagonalmente oposto.

Educação Visual e Estética

A composição sempre foi e continuará a ser uma disciplina muito estudada pelos mais variados artistas (desenho, pintura, fotografia, cinema, escultura...). O estilo de cada fotógrafo também é em muito definido pelo tipo de composição que nomalmente usa. Ao longo do tempo o fotógrafo cria a sua maneira própria de ver o mundo que o rodeia. Procura formas de comunicar visualmente. Selecciona com o seu olhar e câmara uma parte de uma determinada cena e guarda-a para si. Com o tempo, vai adquirindo sensibilidade na arte de comunicar visualmente. Faz parte da sua evolução.

Analógico vs Digital

Nos tempos que correm a fotografia digital vai ganhando terreno face à fotografia analógica. A rapidez com a qual de pode observar o resultado e a sua economia têm justificado o início da sua previsível hegemonia. Hoje em dia, até os mais recentes telefones móveis têm câmara digital. Mesmo pessoas sem o hábito de fotografar começam a fazê-lo. Inclusivamente, a nível profissional o digiital também está a ganhar preponderância.

Embora o digital não consiga apresentar a mesma qualidade que o analógico, com os últimos desenvolvimentos a nível tecnológico têm feito com que os profissionais mais resistentes à tecnologia digital se rendam ás suas enormes vantagens. É evidente que exige alguma adaptação a esta nova forma de fazer imagens.

A nível de qualidade uma das principais diferenças é menos gama dinâmica, ou seja, a capacidade de registar diferenças de luminosidade. Enquanto que um filme negativo consegue registar uma diferença de 6 pontos de luz, os CCD´s registam uma diferença de 4. Esta diferença tende a desaparecer visto nos ultimos tempos termos assistido a alguns desenvolvimentos tecnológicos nesta área com o qual se tenta aumentar a gama dinâmica e fidelidade de côr dos CCD´s, melhorar o software de tratamento de imagem, objectivas adaptadas ao digital, etc.

Tipos de Câmaras

As câmaras/máquinas fotográficas podem dividir-se pelo formato de suporte fotográfico que utilizam:
  • Grande Formato. Aparelhos que usam "chapas" de material fotossensível. Câmaras grandes, pesadas, pouca flexibilidade e usadas normalmente para situações especiais quando é necessário muito grnades ampliações e qualidade extrema.
  • Médio Formato. Câmaras que usam filme 120 (inúmeras câmaras antigas eram médio formato) tirando fotogramas com dimensões habituais de 6x4,5; 6x6; 6x7 ou 6x9 (cm). É equipamento mais portátil que o grande formato, mas normalmente bastante dispendioso quando de qualidade e que ainda assim é usado muito mais frequentemente em estúdio. Ideal para grandes ampliações com grande qualidade.
  • Pequeno Formato. Câmaras que usam filme 135 (35 mm), APS ou mais pequeno. São o tipo de câmara mais usada em todo o mundo, geralmente muito portátil e flexível. A pequena área do fotograma, 36x24 mm para os 35 mm, não permite ampliações com a qualidade dos outros formatos, mas os avanços na tecnologia das emulsões das últimas décadas (e nos anos mais recentes dos sensores digitais que vieram ocupar este mesmo nicho de mercado) têm permitido permitido passar a usar o pequeno formato para quase qualquer tipo de aplicação, desde as fotografias de família até ao fotojornalismo e fotografia de estúdio.
As máquinas fotográficas 35 mm podem ainda apresentar-se em 3 formas principais:
  • Compactas. Podem facilmente ser usadas por qualquer pessoa com ou sem conhecimentos de fotografia. Simples ou com funções automáticas servem essencialmente para "apontar e disparar" sem preocupações. Não são geralmente flexíveis suficiente para se entrar em campos mais específicos da fotografia onde se exija mais controlo do processo fotográfico.
  • Máquinas de Visor. Máquinas que permitem uma flexibilidade muito maior a nível criativo e um controlo muito maior sobre o processo fotográfico. O nome vem do modo como o fotógrafo vê e foca o quadro antes de fotografar. A imagem no visor (de óptica dupla) não passa através da objectiva e por isso o processo de aferir a focagem é diferente e têm de ser resolvidos outros problemas relacionados com o facto da imagem no visor não ser exactamente o que a máquina vai registar (paralaxe). Em contrapartida a construção das objectivas não é tão exigente e por isso consegue-se equipamento mais pequeno que nas reflex. Muitos profissionais famosos usaram e ainda usam máquinas destas (como a famosa Leica) pela sua portabilidade e reputada qualidade optica das suas objectivas intermutáveis. As leis de mercado ditam que sejam contudo mais caras que as Reflex.
  • Máquinas Reflex. Abreviatura de Single Lens Reflex. Permitem um nível de controlo do processo fotográficosemelhante ás máquinas de visor. Como nas máquinas de visor, quase todas as reflex têm lentes intermutáveis. Têm apenas um sistema óptico. A imagem que vai impressionar o filme é reflectida por um espelho para o prisma que apresenta a imagem no visor exactamente como vai ser fotografada depois do espelho ser levantado quando se pressiona o botão de disparo. São as máquinas mais usadas em todo o mundo desde os amadores principiantes que pretendem mais que recordar momentos até aos grandes prfissionais da fotografia.
No mundo da fotografia digital existe sobretudo a gama da compactas e a gama das reflex que ocupam os mesmos nichos de mercado que as equivalentes analógicas de 35 mm.

Tempo de Exposição

O obturador da câmara controla a quantidade de tempo à qual a película (ouCCD) é exposta à luz. Este tempo depende da velocidade que o obturador demora a abrir e fechar. Uma gama típica dos tempos de exposição é B ou Bulb, 1 s, 1/2 s, 1/4 s, 1/8 s, 1/15 s, 1/30 s, 1/60 s, 1/125 s, 1/250 s, 1/500 s, 1/1000 s, 1/2000 s, 1/4000 s. A relação entre estes tempos de exposição é de metade ou dobro da luz que chega à pelicula (ou CCD). Por exemplo: 1/60 deixa entrar metade da luz de 1/30 e o dobro de 1/125. A função B ou Bulb permite fazer longas exposições uma vez que o obturador fica aberto enquanto primirmos o botão disparador. Em algumas câmaras a gama de tempos poderá ser maior ou menor. Poderá ter também tempos de exposição intermédios entre os valores apresentados acima.

Abertura do Diafragma

Outra das formas de controlar a luz que chega à película num certo intervalo de tempo, é através da abertura do diafragma da ojectiva. A sua dimensão é dada em números f. A gama típica de uma objectiva é f/2, f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16, f/22, f/32. A relação entre elas à semelhança com os tempos de exposição é dobro ou metade da quantidade de luz. Por exemplo: usando uma abertura de f/8 entra metade da luz do que usando f/5.6 e o dobro de f/11.

Películas Fotográficas e Suportes Digitais

As películas fotográficas são o suporte das fotografias analógicas. A velocidade do filme (ISO) é refernete à sua maior ou menor sensibilidade à luz. Os filmes rápidos têm uma maior sensibilidade que os filmes lentos. Os filmes lentos têm uma maior nitidez e qualidade de imagem superior mas são mais exigentes em termos de quantidade de luz disponível. Na fotografia digital estes conceitos aplicam-se da mesma forma. Embora ao grão característico das películas rápidas se costume apelidar de ruído digital.

Objectivas

A propriedade mais importante de uma objectiva á a sua distância focal. Esta está relacionada com o seu "ângulo de visão". As objectivas estão agrupadas em três grandes grupos: grande angular, normal e teleobjectiva conforme as suas distância focais.
As objectivas de 50 mm (câmaras 35 mm ou seu equivalente) são consideradas normais, têm uma visão semelhante ao olho humano em termos de escala e proporção.
As objectivas grande angular, com uma distância focal reduzida, cobrem um amplo campo visual (17 a 35 mm, para câmaras 35 mm ou seu equivalente).
As tele objectivas com a sua elevada distância focal permitem cobrir um campo visual muito mais limitado (70 a 300 mm, para câmaras 35 mm ou seu equivalente).
As ultra grandes angulares uma vasta área de cena, há objectivas que chegam a ter um ângulo de visão de 180º (menos de 16 mm, para câmaras 35 mm ou seu equivalente).
As tele objectivas longas permitem ampliar o ângulo de visão sendo muito utilizadas para fotografia de desporto e vida animal.
As objectivas macro permitem uma maior aproximação do tema a fotografar, muito utilizadas para fotografia de produtos e de pequenos animais (escaravelhos, borboletas, ...) ou flores.
As objectivas podem ser também classificadas de focal fixa ou zoom. A primeira tem uma única distância focal enquanto que a zoom tem uma gama de distâncias focais mais alargada, tipicamente 28 a 70 mm, 70 a 200 mm, 28 a 200.
As lentes de focal fixa oferecem uma maior qualidade mas a compra de uma vasta gama de objectivas torna-se bastante dispendioso e de difícil portabilidade. As objectivas zoom, regra geral oferecem uma boa relação qualidade/preço/portabilidade.

Exposição

A exposição designa o resultado da intensidade luz e do tempo que esta actua sobre o suporte fotográfico. Um fotógrafo pode controlá-la de três formas: alterando a abertura da objectiva, o tempo de exposição e a sensibilidade de suporte fotográfico. A combinação das três resulta na exposição correcta da cena a fotografar. De seguida vamos perceber o porquê de alterar uma grandeza ou outra de forma a obter a imagem que pretendemos.

Nitidez vs Grão

Como já foi referido, quando utilizamos ISO's baixos (25-64), ganhamos nitidez, e qualidade. Quando utilizamos ISO's mais altos as fotos perdem nitidez e ganham algum grão (em fotografia digital chamando habitualmente de ruído digital). A escolha depende do tipo de foto que pretendemos obter e das condições de luz existentes.

Profundidade de Campo

Numa fotografia é extremamente importante que o tema central fique nítido, isto consegue-se focando-o. A profundidade de campo é a faixa de nitidez que acompanha o tema principal. A dimensão desta faixa é alterada consoante se usa uma diferente abertura do diafragma ou distância ao tema principal. Para a mesma distância ao tema, a faixa de nitidez aumenta se diminuirmos a abertura do diafragma. Para a mesma abertura e distância focal, a profundidade de campo aumenta com a distância ao tema principal.

Luz

A fotografia costuma ser referida como escrita com luz. A qualidade desta é muitas vezes determinante no sucesso visual de uma fotografia. O modo como inunda o tema, acentuando ou suavizando uma determinada textura, tornando as cores mais fortes ou suaves, tornando uma cena tridimensional ou bidimensional. A luz, especialmente durante o dia vai alterando as suas características, podendo ser forte ou suave, quente ou fria alterando completamente a cena à nossa frente. Por exemplo, se olharmos para uma determinada paisagem, verificamos que se altera completamente com a luz que a inunda. Se a observarmos numa manhã com nevoeiro, iluminada pelo forte sol do meio-dia, num belo e quente pôr-do-sol ou num dia encoberto transmitem-se ideias diferentes. Percebendo bem de que forma todos estes tipos de luz irão inundar a nossa cena, iremos facilmente chegar à conclusão que tipo de luz pretendemos usar para passar uma determinada ideia. Outro conceito importante é também a temperatura de cor, explicado em pormenor noutro tópico mais à frente,

Antes do Nascer do Sol

Neste período a luz é o resultado da reflexão do sol no céu, criando uma luz muito suave, sombras suaves e de cor azul acinzentado. Muito apreciada pelos fotógrafos de paisagens.

Nascer do Sol

Assim que aparecem os primeiros raios de sol, a luz torna-se mais quente. As sombras são finas, longas e de cor azulada, visto a superfície terrestre ainda estar fria. Neste período as coisas acontecem muito rápido, toda a atmosfera que envolve uma paisagem altera-se imenso em poucos minutos à medida que o sol nasce. Muito apreciada pelos fotógrafos de paisagem pelas imagens carregadas por uma atmosfera de charme e um misto de cores quentes com frias.

Manhã

À medida que o sol sobe no horizonte a luz vai tornando-se mais intensa e de cor menos quente. As sombras vão aumentando de densidade e vêem o seu tamanho a ser reduzido. As cores vão ganhando mais vivacidade.

Meio-dia

O sol está a pico, a luz é muito dura e intensa. Não aconselhada para fotografia de pessoas visto as pessoas ficarem com sombras muito densas nas cavidades dos olhos, do nariz sobre a boca e queixo é conveniente procurar uma sombra e aí tirar as fotografias visto a luz ser mais suave e difusa. As fachadas dos edifícios e paisagens ficam sem textura e vida.

Tarde

Depois do meio-dia o sol começa a descer, a luz torna-se cada vez mais quente, as sombras maiores, começando a revelar toda a textura da cena e criando um efeito tridimensional.

Pôr-do-Sol

Este é outro dos períodos favoritos pelos fotógrafos para produzir as suas imagens. Mais ou menos uma hora antes do pôr-do-sol, toda a cena é banhada por uma luz quente, as sombras são longas e a textura apresenta o seu máximo potencial. Esta luz é mais rica que a do nascer do sol porque a atmosfera e superfície terrestre estando quentes aumenta a nitidez e visibilidade da cena. Favorita para fotografia de pessoas, paisagem e arquitectura.

Depois do Pôr-do-Sol

Depois do sol desaparecer a luz existente é o resultado da sua reflexão no céu, isto resulta numa rica multiplicidade de tons quentes e/ou frios, muito dependentes da estação do ano, a existência ou não de nuvens. É uma óptima altura para fotografar cenas que contenham o elemento água, sejam rios, lagos ou o mar. A reflexo dos tons do céu nestes torna uma fotografia num autêntico festival de tons e cores para os olhos do observador. À medida que o sol vai desaparecendo no horizonte o céu torna-se gradualmente num azul mais escuro e dando a oportunidade de fotografar umas belas cenas nocturnas nas quais a luminosidade do céu poderá estar equilibrada com a luz artificial nocturna das cidades.

Contraste

A diferença entre os pontos de luz e sombra é medido pelo nível de ontraste. Será tanto maior quanto mais dura for a luz utilizada. Num dia limpo de sol o nível de contraste é levado ao seu máximo, devido à grande diferença entre luz e sombra. Num dia encoberto ao seu mínimo, devido à pouca diferença entre os pontos de luz e sombra.
Este conceito é importante especialmente no digital devido à menor latitude de exposição que do filme negativo. Senão tivermos cuidado e a exposição não for a correcta poderemos perder detalhe nas zonas de luz ou sombra ou até ambas.

Flash

Se quiser fotografar em interiores ou à noite é natural que necessite de uma fonte adicional de luz. Dominar as técnicas de uso do flash e as suas limitações é o primeiro passo para conseguir melhores resultados. Quase todas as máquinas compactas do mercado costumam vir equipadas com um pequeno flash. Algumas câmaras reflex também. A luz do flash é semelhante a uma luz do sol frontal, dura e directa. Os modelos mais potentes chegam a iluminar até 10 metros. Os flashes portáteis de uso profissional podem chegar a valores perto dos 60-70 metros de alcance. A grandeza que mede este alcance chama-se Número de Guia. Uma das ideias mais importantes a reter na fotografia com flash é o facto de que a quantidade de luz de flash que chega à pelicula é controlada pela abertura do diafragma e a quantidade de luz contínua (por exemplo: luz do dia, candeeiro, vela.) que chega à pelicula é controlada pelo tempo de exposição. O flash ilumina o primeiro plano da fotografia e a luz contínua inunda toda cena até o tempo de exposição o permitir. Este jogo entre tempo de exposição e abertura do doafragma permite controlar a quantidade relativa de luz contínua/luz de flash numa determinada cena.

Sombras

Ao iluminar uma pessoa que esteja perto de um determinado fundo é natural que apareça uma sombra muito densa. É aconselhável pedir à pessoa para se encostar ao fundo ou afastar-se cerca de 2 metros.

Reflexos

Quando por trás de uma pessoa temos uma janela de vidro ou um espelho é natural que apareçam reflexos desagradáveis na foto. O ideal é puxar as cortinas da janela ou então se quisermos mesmo que o espelho apareça na foto não fotografar de frente para o espelho mas em diagonal.

Movimento

Outra das funções do flash é congelar o movimento. Muitas vezes em fotografia de desporto para garantir que o objecto em movimento fique congelado usa-se muitas vezes o flash mesmo em pleno dia.

Técnica de Fill-in

Esta técnica é usada em diferentes situações: quando temos uma pessoa com fundo muito brilhante, quando pretendemos ganhar detalhe ou avivar as cores quando fotografamos à sombra ou em dias enevoados. No primeiro caso usamos o flash para diminuir o contraste da cena e no segundo para o aumentar.

Técnica Fill-In de Sincronização Lenta

Esta técnica é idêntica à anterior mas com uma nuance, usar um tempo de exposição baixo. Esta técnica é muito utilizada em fotografias de pessoas no interior, ao pôr-do-sol, cenas nocturnas, desporto em que o tema que se move fica com um rasto atrás dando uma bela noção de movimento.

Efeito Olhos Vermelhos

O efeito dos olhos vermelhos aparece quando a luz de flash ao entrar nos olhos, é reflectida e ao sair de novo pela parte da frente revela os vasos sanguíneos.

Dicas para evitar os olhos vermelhos:
  • Usar a função da máquinda para o efeito.
  • Aproximar da pessoa. A luz ao entrar mais obliquamente não será reflectida para a frente.
  • Tentar aumentar a luz ambiente, se possivél. Acender um candeeiro, aproximar as pessoas de uma janela. A retina irá fechar.
  • Pedir ás pessoas para não olhar directamente para câmara.
  • Afastar o flash da objectiva. Para câmaras reflex e compactas com possibilidade de conexão a flash externo.

Quando Desligar o Flash

Há certos fotógrafos que não são apologistas do uso de flash, dizem que tira atmosfera à fotografia. Em certos casos é verdade. Por exemplo, num concerto de rock toda a atmosfera da iluminação de palco se perderia se usássemos flash. Normalmente os fotógrafos profissionais deste tipo de eventos preferem usar um ISO mais elevado que usar flash.
Outras situações em que se deverá desligar é ao fotografar uma cena citadina à noite ou com fogo de artifício. Algumas câmaras permitem tempos de exposição até 1 minuto ou até mais (função B ou Bulb). Aconselhável o uso de tripé.